domingo, 27 de fevereiro de 2011




.S.
Morte virtual
Um belo dia eles somem!
Percorremos nossos olhos pelo outlook , incredimail , eudora e nada!
Onde estão?
Aquelas mensagens lindas, alegres e até engraçadas?
Onde foi parar vc: "from"?
Por que se foi?
Eu não o deletei!
Não bloqueei!
Que motivo lhe demos?
Que motivo ele teve?

Começamos a nos consolar com as suposições:
O pc está com defeito, teve que formatar, e ai perdeu tudo!
Quem sabe viajou?
Ou quem sabe está com a vida corrida?
A namorada tá com ciúmes , o marido reclamou?

Mas...
E se estiver doente??
Deprimido??
Sem grana para pagar a internet?
Com dificuldade de digitar, quem sabe artrite?
Será que roubaram o computador dele?
Onde está nosso amigo virtual??
Para onde foi??
Ai vem o pânico...
Onde ele mora?
Sei que estava aqui dentro...
Cadê????
Mas...
Na verdade ele existe de fato e de direito, tem endereço, CPF, tipo sanguíneo, DNA, telefone, etc...
Pôxa!!Por que não peguei o número??
Onde vou achá-lo, neste universo imenso da net??
Será que voltará um dia??
Ou se foi para sempre??
Ai vem a raiva...
Vou bloquear o e-mail dele!
Tá pensando o quê??
Que coisa!!Não fiz nada!
É um ingrato!!Nunca me considerou!
Depois vem a mágoa...
Lhe oferecí tanto e ...
Foi sem nem se despedir.
Cadê?
Pois é, gente...
Somos impotentes diante da imensidão e do anonimato da net!
Temos que acreditar no que se diz aqui, temos que imaginar quem é o outro do outro lado.
Ou melhor não imaginar???
Temos que manter os laços de uma fita que não é de sêda e sim de chita, escorregadia, bem fina, bem frágil.
Claro que tem aqueles que se apresentam e mandam dados.
Temos que confiar,
Será que é quem diz?
Dentro da fragilidade da pontuação, cada um lê o que quer ou que lhe parece.
Quantas vezes dizemos olá!!!!
E leêm Olá!
Temos então que explorar bem o teclado!!!!!!!
Quantas vezes nossas intenções são lidas de maneira diferente, à mercê do humor e da pontuação de quem está do outro lado??
Inúmeras, todas!!
Já pararam para pensar:
Eles vem e vão de nossas caixas de mensagens, e nós entramos e saimos de suas listas de e-mails.
Quantos morreram e não sabemos?
Quantos digitarm piadas em olhos embaçados de lágrimas !
Quantos retratos mentirosos...
Quantas verdades nas entrelinhas...
Não podemos saber, não vemos, de fato.
Mas podemos ter a sensibilidade da sintonia humana, a fé no semelhante,
a inocência pretendida, podemos sentir quando se vão,
e quando não nos querem mais?
Podemos sim, tratá-los com o respeito que merecem,
respondendo todas as sua perguntas, repassando todos os seus créditos,
considerando-os do bem.
Para que um dia quando não estiverem mais aqui, se tenha só saudade,
e não mágoa e raiva.
Porque esta é a frágil ligação virtual, as vezes e muitas vezes tão realmente
importante para fazer o dia de alguém melhor.
Mas que, quando nos deparamos com a realidade de que os fatos são virtualmente frágeis...
E que esses que se foram de nossa telinha podem nunca mais retornar...
Conhecemos enfim, a morte virtual.
Para ela só resta o luto de uma simples, mas sincera, poesia in memoriam,
por uma perda sentida virtualmente real...

(escrito por alguém)

MEU CORAÇÃO SANGRA SOZINHO
PELA FALTA, PELO MEDO, PELA DOR...
O MINUANO QUE SOPRA OS MEUS CABELOS,
VIAJA PELO CÉU DA MINHA BOCA
E MINHA VOZ SAI RASGADA, ROUCA...
EU MERCADOR DE SONHOS
QUE SABE DAS COISAS,
QUE SABE DA VIDA,
QUE SABE DO MUNDO
E QUE DESEJA
APENAS UM POUCO DE PAZ
ENQUANTO VAI LEVANDO
A SUA VIDA EM UMA CIDADE DO INTERIOR...
MERCADOR DO MUNDO,
MERCADOR DE SONHOS...
QUE DESEJA O AMOR E O PERDÃO...
E UM POUCO DE PAZ.
SERIA TÃO DIFERENTE
O PECADO...
OU UMA ORAÇÃO DA PAZ
NESSE UNIVERSO BLOGGUEIRO
E MAIS NADA...
APENAS SER DIFERENTE
DOS CAROS MORTAIS.
POR: VAMPIROS_DA_NOITE



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Vale a Pena Ler e refletir

No limite de suas forças, um homem atentou contra a própria vida com uma
arma de fogo.
Ouvindo o tiro, o vizinho entrou naquele apartamento, e, ao lado do
corpo, encontrou, uma carta assim escrita:

"Não deu para suportar. Passei a noite toda como um louco pelas ruas".
Fui a pé..., pois não tinha condições de dirigir.

Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim. Nada mais consegui.

Ontem, me telefonaram, avisando-me que minha casinha no campo havia
sido incendiada. Estava ameaçado de perder este apartamento, por não ter
conseguido pagar as prestações, por falta de condições financeiras...

Só me restou um carro, tão desgastado que nada vale. Afastei-me de todos os
meus amigos, com vergonha desta humilhante situação, e agora, chegando aqui
em casa, não encontrei ninguém... Fui abandonado e levaram até as minhas
melhores roupas! Aquele que me encontrar, faça o que tiver que ser feito,
perdão...

O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a polícia, quando esta
chegou, viu que havia um recado na secretária eletrônica.

Era a voz da mulher do morto, dizendo o seguinte:

- Alô, amor, sou eu! Ligue para a firma! O engano foi reconhecido, e você
está sendo chamado de volta ao emprego na próxima semana. O dono do
apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos!
Estamos na nossa casinha de campo. A história do incêndio era trote! Isso
merece uma festa, não merece? Nossos amigos estão vindo para cá. Um beijo!
Ah, já coloquei suas melhores roupas no porta malas do seu carro, vem!


CONCLUSÃO: No último minuto, reflita só mais um minuto! Nunca perca a
esperança, por piores que sejam as circunstâncias. A promessa de Deus é
essa: "Não temas, pois Eu estou contigo; não te assustes, pois Eu sou seu".
DEUS"



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* o conflito *

Dona Isaura subiu a rampa que dava para as lojas superiores do Mercadinho Santo Antônio. Caminhava com certa dificuldade dado o seu peso excessivo e se questionava a respeito do nome do tal estabelecimento - Mercadinho Santo Antônio, não havia uma razão lógica para isso, afinal ele sempre foi um Santo casamenteiro e não tem nada de mercador. Enfim, de que adiantaria responder a esta questão comercial se de fato o que importa é o que iria fazer lá - comprar flores.
Ao caminhar na direção da banca de flores, pensava Dona Isaura consigo mesma: 'por que ir ao Mercadinho Santo Antônio (que é casamenteiro) comprar flores que seriam oferecidas a Iemanjá (um orixá feminino que na cultura ioruba, representa a mãe d'água) numa festa de fim de ano na praia de Nossa Senhora de Copacabana (uma imagem da Virgem Maria de origem Boliviana)?"
Nada daquilo era novo, a não ser estas perguntas que vinham descendo em cascata na mente de Dona Isaura. Ela queria respostas que fossem conciliadoras, talvez o discurso de um antropólogo sobre a formação do povo brasileiro, ou a mediação de um sociólogo, sobre o caldo de cultura no qual estamos mergulhados, quem sabe um psicólogo com uma visão do comportamento social dos sujeitos no início do novo milênio. Alguém precisaria estancar estas dúvidas que atormentavam Dona Isaura.
Como se não bastasse aquele rosário de dúvidas, ela dirige-se a loja de flores que se chama Floricultura São Pedro e São Paulo, lá chegando o seu problema começa a tomar um vulto ainda maior ao fazer algumas perguntas ao vendedor:
- O senhor pode me dar uma informação?
- Sim senhora, é sobre as gérberas?
- Não, não, eu queria saber por que esta Floricultura chama-se São Pedro e São Paulo se um era pescador e o outro era soldado? Nenhum dos dois que eu saiba foi jardineiro.
- Olha, eu não sei dizer não senhora, isso aí desde que eu cheguei já era com esse nome. E esses Santos deve ser bons, porque vende flor que é uma beleza.
- Como é mesmo o nome do senhor?
- José, mas pode chamar de Seu Zé que é assim que todo mundo me chama.
- Pois é, o senhor tem o nome de um santo que foi carpinteiro.
- A senhora vai querer as gérberas?
- Não gérberas não, eu queria umas flores para... Como dizer?
- É pra sua casa? As rosas têm boa saída.
- Não, não são para minha casa, são para levar hoje à noite na praia.
- Ah! É pra despacho? A senhora vai fazer um trabalhinho, é isso?
- De jeito nenhum, nem pensar, eu só vou oferecer porque acho muito bonito. Qual flor o Senhor sugere?
- Palmas de Santa Rita.
Aquela afirmação do vendedor levou Dona Isaura praticamente a uma crise explícita de dúvidas, a uma convulsão de questionamentos e perguntas que começaram desde que entrou no Mercadinho Santo Antônio para ir a floricultura São Pedro e São Paulo, ser atendida por um São José, digo Seu José, a fim de comprar umas flores para oferecer a Iemanjá na praia de Nossa Senhora de Copacabana. Ela estava completamente confusa quanto à identidade e a função de cada Santo, assim como havia também um enorme conflito quanto ao modelo sincrético do seu credo.
Dona Isaura se recobra da afirmação feita pelo vendedor e apesar de completamente indecisa quanto à originalidade do ato de oferecer flores a uma entidade iorubá, da qual não conhecia nem a origem e nem a especialidade, ela retoma sua intenção e pede que ele lhe dê uma dúzia das mais bonitas.
- Sim senhora, aqui o nosso produto é muito bom, vem tudo de São João de Nepomuceno em Minas Gerais, sabe onde é?
- O senhor está me dizendo que estas flores vem de São João de Nepomuceno em Minas?
- É sim senhora, estão aqui, custam dez real.
- Dez reais? Caríssimas! Só porque é fim de ano!
- É porque dessas tem muita saída hoje, todo mundo quer levar para fazer suas oferendas.
- No meu caso, não é oferenda, eu só vou jogar no mar.
- Tô entendendo... (dirigindo-se a outra cliente) E a patroa aí vai umas rosas?
Dona Isaura estava completamente confusa, sem firmeza, sem convicções, e como se já não bastasse todas as perguntas que praticamente colocavam em cheque a sua fé na funcionalidade dos santos católicos ela encontra-se com uma tia que há muito tempo não via, na saída do Mercadinho Santo Antônio, onde fora à floricultura São Pedro e São Paulo, a fim de comprar flores para oferecer a Iemanjá na praia de Nossa Senhora de Copacabana, e acabou adquirindo palmas de Santa Rita que vieram de São João de Nepomuceno. A mulher surpresa ao ver a sobrinha com as flores, não lhe deixara abrir a boca:
- Isaurinha como vai? Que coisa! Veja bem eu que sempre te vi freqüentar a missa aos domingos jurava que você continuasse católica mas pelo que eu estou vendo já foi pra Umbanda, e que heresia minha filha, vir no mercadinho Santo Antônio, comprar palmas de Santa Rita para oferecer a Iemanjá na praia de Nossa Senhora de Copacabana, sinceramente parece coisa do diabo, eu prometo orar por você no culto que eu vou com o Pastor Gabriel.
Dona Isaura perde o chão e desmaia. Dado o seu peso foi imediatamente ao chão, bateu com a cabeça na guarda da rampa, foi socorrida e acordou no hospital pálida olhando as gotículas de soro que caiam lentamente. Ao lado sobre uma mesinha estavam as flores que comprara - uma dúzia de palmas de Santa Rita.
Entrou no quarto um senhor de branco, que examinou sua pressão, mediu seus batimentos cardíacos e disse-lhe:
- Não quero espantar a senhora, mas foi uma sorte, pelo seu peso, sua queda poderia ter-lhe trazido conseqüências muito piores, uma pancada na cabeça quase sempre é fatal, eu diria que foi um milagre.
E até hoje Dona Isaura todos os anos faz o mesmo ritual para agradecer ao milagre de Iemanjá, que para ela ficou sendo a protetora dos que levam tombos e dão tropeções. (DESCONHEÇO A AUTORIA).


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* A ÁRVORE DOS PROBLEMAS *
Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.
O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu de seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, seu carro não funcionou no final do dia na hora que iria embora.
O homem que contratou o carpinteiro ofereceu-lhe uma carona para casa e durante o caminho o carpinteiro não falou nada.
Quando chegaram à sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com suas mãos. Depois de abrir a porta de casa, o carpinteiro transformou-se! Os traços tensos de seu rosto transformaram-se em um grande sorriso. Ele abraçou seus filhos e beijou sua esposa afetuosamente.
Um pouco mais tarde o carpinteiro acompanhou sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.
"Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é minha árvore dos problemas. Como eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho e, também sei, que não posso trazê-los para meus filhos e esposa, então eu resolvi que toda à noite eu deixaria os meus problemas nesta árvore e os pegaria na manhã seguinte."
"E funcionou?", perguntou o homem já chegando no seu carro.
"Se o senhor quer saber, funcionou melhor do que eu esperava. Todas as manhãs quando eu volto para pegar meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior..."


* SOFRIMENTO *

NÃO GOSTO DE O OLHAR O HORIZONTE,
MAS "SIM" O FUTURO QUE ESTÁ SOBRE ÊLE.

SONHAR COM OUTRAS VIDAS
E BRINCAR POR ENTRE LABIRINTOS DESCONHECIDOS,
VOLTAR A SORRIR FEITO CRIANÇA
SALTITANTE NUM PARQUE DE DIVERSÃO.

ENTRAR EM CASA
TODOS OS DIAS
E ENCONTRAR A INSÔNIA
AO DEITAR E NÃO DORMIR.

OLHAR "MARIA LÚCIA" VIVAZ, ALEGRE...
EXALTO UMA PRECE,
EVOCO A CURA COMPLETA,
LENTA, RÁPIDA, CALMA,
MAS COMPLETA.

PROCURO AUXÍLIO
UNINDO PENSAMENTO E CORAÇÃO,
SINTO CORRENTES A DESPRENDER
DAS MINHAS MÃOS...
E ADORMEÇO.

ASSIM ERA A VIDA
QUE RETIRAVA
A MINHA AMADA
E ME TRAZIA TODO ESSE
"SOFRIMENTO".


"


Sexta-feira , 12 de Novembro de 2004

Olá, caros mortais! Hoje deixo vcs com um pensamento que talvez mostre um pouco desses "Labirintos" em que vivemos...Um ótimo feriadão a todos.
E não se esqueçam de visitar o blog http://chacaragirassol.zip.net o final de ano está chegando, vamos nos vestir do sentimento de humildade e fraternidade e vamos contribuir da maneira que pudermos.


* LABIRINTOS *

METADE DA POPULAÇÃO
NÃO SABE O QUE QUER
E A OUTRA PARTE
INUSITADA TENTA SE ENCONTRAR.

FRENTE A FRENTE
MANIPULAM A RADICALIZAÇÃO
TORNANDO INSUPORTÁVEL
CAMINHOS TORTUOSOS
FEITO OBRAS INACABADAS.

MOMENTOS DIFÍCEIS
VIVER EM CONSTANTE ATENTADO
PROCURANDO LIÇÕES
QUE NÃO VAMOS ESQUECER.

PROCURO AJUDA ATRAVÉS DE RUINAS,
MAS ENCONTRO INTERFERÊNCIAS SUICIDAS
ATRAVÉS DA ORIGEM
POR SEREM PERIGOSAS DEMAIS.

PRESSIONAM-ME DIANTE DE PASSEIOS AMISTOSOS,
QUE NÃO SEI BEM COMO,
NEM POR QUÊ!
VÃO DE ENCONTRO A LABIRINTOS
E PENSAMENTOS INTERIORES.

INTERROMPEM MINHAS RESPOSTAS
TORNANDO-AS MAIS DIFÍCEIS.
TENHO MEDO DE UM DIA
NÃO CONSEGUIR ME QUESTIONAR
E DESISTIR, PARAR NO TEMPO,
TORNANDO-ME UM ESPÍRITO SEM LUZ.

SER CONDENADO A EXTRADITAR-ME DO REAL
E PASSAR A VIDA NA ESCURIDÃO
COMPROMETENDO PERDER O CONTOLE
DO MEU CORPO.

UMA CRATERA FORMA-SE
DENTRO DE MIM.
SINTO PEDAÇOS IMPLODIR,
DEIXANDO MAIS ESPAÇOS LIBERTADOS.

SOFRO AMEAÇAS CONSTANTES
EM BUSCA DA RAZÃO,
NÃO DISTINGUINDO MAIS O REAL
DO IMAGINÁRIO.

FICO REGIDO PELAS
IMPULSÕES QUE SURGEM
ATRAVÉS DAS INSEGURANÇAS
DESBANCANDO MEUS SONHOS.
JUNTO OS PEDAÇOS
EM BUSCA DO COMPLETO E FINITO
LABIRINTO VAZIO.


A BUSCA ETERNA...
A BUSCA DO SER...
A BUSCA DA QUEDA..., QUE SE TORNA ARTIFICIAL,
INCAPAZ DE CONHECER O PRINCÍPIO BÁSICO.

UM CORPO A PROCURA
DAS DUAS MORTES,
ERROS OU ACERTOS?
MOVIMENTOS PRECISOS,
ADRENALINA AUMENTA,
O ESTRESSE EXISTE.

ÂNSIA, SENSIBILIDADE E TENSÃO,
INFORMAÇOES DEMAIS,
TORNANDO-NOS SÍNDROME DA FADIGA,
MISTURANDO TRABALHO E LAZER.

GERAÇÃO VÍTIMA DAS INFORMAÇÕES,
SITUAÇÕES INCONTROLÁVEIS.

O SER VERDADEIRO, ESTÚPIDAS VISÕES FORJADAS,
LUTANDO CONTRA PROTAGONISTAS DESCONHECIDOS
MENSAGEIROS DO PÂNICO E DAS MORTES.

AÇÕES OUSADAS, DESPRETENCIOSAS,
ATENTADO A LIBERDADE E AO PUDOR.

VIOLÊNCIA E MORTE DE UM SONHADOR...

POR: EDUARDO BASTOS



- Postado por: Sozinho,nessa Docevidaeterna. às 09:54:17 PM
[ (15) Liberdade de expressão,se expresse também! ] [ envie esta mensagem ]

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Segunda-feira , 08 de Novembro de 2004

Olá, caros mortais! Hoje deixo vcs com esta reflexão que com certeza já deve ter acontecido com muitos de nós, e por alguma razão não tivemos coragem de enfrentar ou ouvir nosso coração e agimos por instinto matando as nossas raposas amigas...uma excelente semana a todos.

E não se esqueçam de visitar o blog http://chacaragirassol.zip.net o final de ano está chegando, vamos nos vestir do sentimento de humildade e fraternidade e vamos contribuir da maneira que pudermos.




PARA REFLETIR...SERÁ QUE NÃO FIZEMOS ISSO VÁRIAS VÊZES COM NOSSOS AMIGOS?????

* A RAPOSA  E O  LENHADOR * 

“ EXISTIU UM LENHADOR QUE ACORDAVA  ÀS 06:00H DA MANHÃ
E TRABALHAVA O DIA INTEIRO CORTANDO LENHA, E SÓ PARAVA TARDE DA NOITE.
ESSE LENHADOR TINHA UM FILHO, LINDO, DE POUCOS MESES E UMA RAPOSA, SUA AMIGA, TRATADA COMO BICHO DE ESTIMAÇÃO E DE SUA TOTAL CONFIANÇA.
TODOS OS DIAS O LENHADOR IA TRABALHAR E DEIXAVA A RAPOSA CUIDANDO DE SEU FILHO. TODAS AS NOITES AO RETORNAR DO TRABALHO, A RAPOSA FICAVA FELIZ COM SUA CHEGADA.
OS VIZINHOS DO LENHADOR ALERTAVAM QUE A RAPOSA ERA UM BICHO, UM ANIMAL SELVAGEM, E, PORTANTO, NÃO ERA CONFIÁVEL. QUANDO ELE SENTISSE FOME COMERIA A CRIANÇA. O LENHADOR, SEMPRE RETRUCANDO COM OS VIZINHOS, FALAVA QUE ISSO ERA UMA BOBAGEM. A RAPOSA ERA SUA AMIGA E JAMAIS FARIA ISSO. OS VIZINHOS INSISTIRAM: - LENHADOR ABRA OS OLHOS! A RAPOSA VAI COMER SEU FILHO. QUANDO SENTIR FOME, COMERÁ SEU FILHO!.
UM DIA O LENHADOR, MUITO EXAUSTO DO TRABALHO E MUITO CANSADO DESSES COMENTÁRIOS, AO CHEGAR EM CASA VIU A RAPOSA SORRINDO COMO SEMPRE E SUA BOCA TOTALMENTE ENSANGUENTADA... O LENHADOR SUOU FRIO E SEM PENSAR DUAS VEZES ACERTOU O MACHADO NA CABEÇA DA RAPOSA... AO ENTRAR NO QUARTO DESESPERADO, ENCONTROU SEU FILHO NO BERÇO DORMINDO TRANQUILAMENTE E AO LADO DO BERÇO UMA COBRA MORTA...
O LENHADOR ENTERROU O MACHADO E A RAPOSA JUNTOS.” 

SE VOCÊ CONFIA EM ALGUÉM, NÃO IMPORTA O QUE OS OUTROS PENSEM A RESPEITO, SIGA SEMPRE O SEU CAMINHO E NÃO SE DEIXE INFLUENCIAR... PRINCIPALMENTE NUNCA TOME DECISÕES PRECIPITADAS. 

APENAS UMA COLABORAÇÃO:    EDUARDO BASTOS


- Postado por: Sozinho,nessa Docevidaeterna. às 09:05:23 AM
[ (25) Liberdade de expressão,se expresse também! ] [ envie esta mensagem ]

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Sexta-feira , 05 de Novembro de 2004

Olá, caros mortais! Hoje deixo vcs com essa história que muito me fez repensar sobre valores, que embora sejamos diferentes uns dos outros, a forma de "amar" sempre é a mesma, independente da classe social e dos gostos de cada um. 
"...em frente ao shopping sempre que eu passava lá estava "ele" com seus artesanatos e algumas bugigangas prá vender e fazer algum dinheiro prá sua sobrevivência, até que um dia resolvi parar e iniciar algum assunto com ele, lógico que relacionado com o seu trabalho, primeiro como é de praxe perguntei o seu nome, e ele disse que era conhecido pelo nome de "pardal" por estar sempre viajando e por ser tão conhecido quanto os pássaros de mesmo nome "pardal" que segundo ele, é encontrado em toda América do sul e em quase todos os países do mundo. Depois de um longo papo ele me contou que já havia feito de tudo nessa vida, inclusive trabalhar em Serra Pelada "corrida do ouro" na década de 70 e 80, depois em seguida foi andarilho e conheceu quase todo o "Brasil" e todos os países da América do sul. Depois dessas viagens ficou por algum tempo em Belo Horizonte onde conheceu a sua amada, e juntos foram conhecer o mundo, até que, decorrido alguns anos, ela resolveu voltar prá sua cidade "Belô" e fixar residência já com dois filhos. Ele não entendeu e nem quis, resolveu perambular, e perambulou sem destino pelas cidades do "Brasil" e num desses dias em que estava com muita saudade dela(sua mulher amada), resolveu ir beber em algum lugar, e entre uma bebida e outra, retirou o retrato dela do seu bolso, e rasgou em mil pedaços...jogou dentro do copo e tomou junto com a bebida(segundo ele era por raiva e prá esquecer dela mais rápido), enfim estava vingado dela...Bem, dele não sei o que aconteceu e nem dela, mas resolvi escrever sobre esse fato e saiu algo mais ou menos assim... 
E não se esqueçam de visitar o blog http://chacaragirassol.zip.net o final de ano está chegando, vamos nos vestir do sentimento de humildade e fraternidade e vamos contribuir da maneira que pudermos.

PROSA E VERSO

EM PROSA E VERSO
ESCREVO ESSA
INCONTESTÁVEL
RAZÃO DE SER.

EM PROSA E VERSO
EU GRITO. EI! PESSOA
PRECISO TE FALAR
TANTA COISA,
DUVIDO QUE VOCÊ
CONSIGA FUGIR O
SEGUNDO SEGUINTE.
NÃO NEGUE TANTO
ESSE ENCONTRO (INTROSPECTIVA).

EM PROSA E VERSO
EU CANTO, SENTADO SUJO
NA CALÇADA SUJA
POR ENTRE MEDALHÕES,
SANDÁLIAS, ANÉIS E PULSEIRAS,
PROCURANDO O RETRATO DELA,
ENCONTRO UM CRUCIFIXO
COM O RETRATO DO SENHOR.

EM PROSA E VERSO
DECLAMO! SE POETA
UM DIA EU FOSSE,
MUITO TERIA PRÁ CONTAR,
CHEGARIA DE MANSINHO
SÓ PRÁ TE AFAGAR,
ESCREVERIA PALAVRAS BONITAS
E CARINHOSAS SÓ
PRÁ TE CONQUISTAR.

EM PROSA E VERSO
EU DIRIA QUE
A FELICIDADE ESTÁ
EM VER ESSA MULHER
DESABROCHAR.

POR: EDUARDO BASTOS



- Postado por: Sozinho,nessa Docevidaeterna. às 12:01:18 PM
[ (28) Liberdade de expressão,se expresse também! ] [ envie esta mensagem ]

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* FLOR E ESPINHO *
Era difícil achar maior presente do que
Caras e bocas revelando-se em dimensões
Multidimensionais.

Era o que realmente havia acontecido,
Mulheres e segredos perfilavam-se diante
Da inocente adolescente que ocultava a verdade.

Começava pelo próprio nome "Rosa"
Nome que talvez lhe tenham dado
Pensando estar diante de uma flor.
Na verdade estava estampado em seu rosto sedutor
Com ares eróticos e apaixonados.

Era uma estrela, embora infeliz por ocultar algumas facetas,
Era infeliz por abraçar estereótipos femininos,
Mas era homossexual, realizava-se sexualmente como lésbica.

Revelações que a deixaria distanciada das coisas e formas
De maneira brusca feito faca cravada no peito.

Lésbica! Diriam, combina com safada, mas ela não queria
Esconder mais essa verdade ou meia verdade.
Havia acontecido como um milagre, por um momento
O resultado desta revelação foi terrível
Particularmente para a imagem dela.

Apesar de não ser complicado, era complexo, era como se as
Dimensões estivessem trocadas, revelando cada vez mais um papel
Que ela não queria mais assumir como habitual.

Mantinha uma vida triste porque não podia dizer o que sentia,
Dançava, vivia acompanhada de detalhes e camadas de fetichismo,
Mas era difícil estar sozinha numa manhã de inverno quando as
Mulheres geralmente encontram-se em casa.

Julgava-se morta por não revelar em tom de brincadeira
A sua verdade para as outras mulheres.

Esta poderia ser qualquer mulher em particular,
mas teve sua personalidade manchada,
associada à perversão, a ponto de sofrer
Acusações da família, e pela irmã mais velha a quem considerava tanto.
Na verdade, teve sua imagem estuprada,
destruída dentro do seu próprio ambiente familiar.

Esta quase desconhecida não virou "Miss", mas acabaram
desvendando
Este enigma, ela havia sofrido abuso sexual familiar.

Algumas noites se passaram e "Rosa" foi encontrada fria, deitada
Num canto da sala de estar, com uma faca cravada no peito
E uma frase estampada em seu semblante sereno que dizia
mais ou menos assim...

HOJE ME TORNEI UMA FLOR E VOLTO A LIBERDADE.

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