BOLINHAS VIVAS
Objetivo: Promover estreitamento das relações interpessoais, integração grupal; tomada de decisões; soluções criativas; liderança; grau de desperdício.
Material: Bolinhas de tamanhos, cores e materiais diferentes.
Grupo de pé e em círculo. Do centro, o instrutor dá a cada participante um número seqüencial de 1 a te o total de componentes, cuidando para que o seguinte seja sempre oposto ao anterior. Exemplo: número 1 de um lado, número 2 de outro, e assim sucessivamente. Após todos terem memorizado seu número, avisa:
As bolinhas de menos peso, menores ou as maiores, ao caírem costumam permanecer no chão, nem sempre sendo retomadas; alguns até as chutam sutilmente para trás.
As pessoas preocupam em
melhorar seus escores.
No momento do fechamento, o instrutor deverá fazer seu levantamento sem, no entanto, nominar as pessoas que se destacaram ou não.
É importante colocar questões como:
- Grau de satisfação com o resultado final;
- Estilo de liderança adotado;
- A pressão do tempo como influenciador na tomada de decisões;
- Grau de motivação dos participantes. Motivos que levaram as pessoas a
se interessarem pela atividade;
- Grau de desperdício dos produtos rejeitados. Qualidade é só do produto final? E os custos que vêm embutidos?
- A procura da comodidade (bolinhas mais fáceis de serem conduzidas).
COMUNICAÇÃO
VOCÊ ESTÁ ESCUTANDO ?
Objetivo: Trabalhar a importância de perceber o outro, valorizando-o.
Material: Cartões com as instruções.
Formar duplas. Numerar os participantes de cada dupla com os números 1 e 2, aleatoriamente.
Unir todos os participantes que receberam o número 1 e dar-lhes estas instruções: Você irá contar uma história ao seu par. Pode escolher uma história real da sua própria vida ou criar algo. Mas a sua tarefa é contar essa história ao seu parceiro do começo ao fim certificar-se de que ele compreendeu bem o que você contou.
Unir os participantes que receberam o número 2 e dar-lhes instruções individuais, pois cada um deles desempenhará um papel diferente em sua dupla. Todos os papéis têm o objetivo de interferir na comunicação, dificultando-a.
Sugestões de papéis:
- Dê palpites sem ser solicitado durante o relato do seu parceiro.
- Interrompa freqüentemente seu par, impedindo-o de chegar ao fim de sua história.
- Mude de assunto várias vezes durante o relato do seu par.
- Não responda, nem pergunte nada durante todo o relato.
- Peça constantemente ao outro que repita o que acabou de falar.
- Procure contar uma história melhor do que a que seu par está contando.
- Observe o resto da sala enquanto o seu par está falando.
- Ria e ache graça quando o seu par falar sério.
- Faça perguntas sobre todos os detalhes da história.
Todas as duplas cumprem o que foi proposto ao mesmo tempo.
O coordenador observa o grupo e determina o final da atividade ao perceber que a maioria das duplas concluiu a tarefa ou já se encontra suficientemente mobilizada. Abrir plenário para que cada dupla exponha para o grupão o que aconteceu durante a execução da atividade e como está se sentindo. Pedir que falem primeiro todos os participantes de número 1.O coordenador deve certificar-se de que os participantes estão expressando realmente o que sentiram enquanto contavam a própria história.Dar a palavra aos participantes de número 2 solicitando que falem inicialmente sobre os sentimentos, se foi fácil ou difícil desempenhar o seu papel e por quê, para só então relatar para o seu par e para o grupo a instrução recebida. Depois de explorar os comentários sobre a atividade, ampliar a discussão para os seguintes pontos:
- Como você se sente quando alguém não escuta você?
- É difícil para você escutar o outro? E falar de si?
- Que atitudes no outro facilitam a sua expressão?
Observações:
Uma alternativa na forma de execução da tarefa pode ser, em vez de pedir a todas as duplas que realizem a tarefa ao mesmo tempo, solicitar que cada dupla se apresente para o grupão. Esta alternativa pode ser utilizada em grupos menores, pois em grupos maiores corre-se o risco de se tornar cansativa e dispersar a atenção dos participantes. Esta dinâmica não só trabalha as questões relativas à comunicação como mobiliza conteúdos dos participantes referentes ao ouvir, falar e ser escutado, delicadeza no trato, auto estima… É necessário que o coordenador esteja atento para o emergir dos conteúdos, os pontos que foram mais fortes no grupo.
Evitar a realização desta dinâmica em grupos agressivos e cujas regras ainda não estejam devidamente estabelecidas e os limites não sejam observados. Em alguns grupos em que escutar e ser escutado surge como uma questão premente a ser trabalhada, ela pode ser usada como uma atividade detonadora, porém, exigirá ao coordenador cuidados e atenção especiais.
LIGADO EM VOCÊ
Objetivo: Comunicação, conscientização, eliminar fofocas.
Material: Pedaços de barbante amarrados nas extremidades de modo que se possa encaixar uma mão. Os barbantes devem ter mais ou menos 70 cm. (Levar o material pronto para agilizar). Colocar um barbante em cada participante de modo que ao ser colocado, um passe por dentro do outro, se cruzando ao meio. O resultado esperado é que a dupla consiga se soltar sem tirar o barbante dos punhos. É importante perceber a comunicação durante o exercício e anotar todas as frases que escutar de cada dupla. Se a turma estiver com número ímpar de pessoas ou alguém já conhecer o exercício, peça que o ajude nas anotações. Fazer o fechamento falando do cuidado que devemos ter com a comunicação verbal, ao usarmos palavras e frases que causem duplo sentido, etc.
Observação: Para se soltar basta pegar a ponta do seu barbante que está entrelaçado com o do colega, geralmente, está no centro dos dois barbantes e passar por baixo do amarrado do pulso do colega no sentido de dentro pra fora e depois passar por cima da mão do colega, aí é só puxar.
EMPRESA MALUCA
Objetivo: Avaliar a comunicação do grupo; trabalho em equipe na busca de objetivos comuns; percepção.
Material: 3 cartolinas brancas, lápis de cor, giz de cera, régua, lápis preto, borracha, cola, tesouras.
Serão formados 4 grupos de aproximadamente 4-5 pessoas. Cada participante do grupo irá receber uma informação confidencial. O instrutor deverá distribuir papéis dobrados com as informações confidenciais. A tarefa do grupo será de cada grupo será montar o maior número de tabuleiros de xadrez possíveis, com perfeição e rapidez num prazo de 20 minutos. Pedir ao grupo para eleger um Diretor, Gerente de RH, Gerente de Produção, Supervisor, Operário.
Observação: Informações confidenciais:
- A partir de agora você é surdo e mudo.
- A partir de agora você é cego.
- A partir de agora você é doido.
- A partir de agora você é o líder.
NOSSO PROJETO
Objetivo: Vivenciar o processo de interferência na comunicação.
Material: 1 flip-chart com papel, pincel, papel ofício e canetas para todos os participantes.
O instrutor, inicialmente, fará um desenho abstrato com figuras geométricas e rabiscos em posições diversas.
Pedir um voluntário para fazer a leitura do desenho, que será chamado de projeto. Os demais deverão, sem ver o desenho, reproduzi-lo a partir do que entenderem. Ao final será avaliado o grau de eficácia na comunicação existente naquele grupo. O voluntário poderá repetir a leitura do desenho se quiser, porém, não poderá perguntar aos demais se entenderam, pois eles não poderão se comunicar com o voluntário.
ESCOLHA CUIDADOSAMENTE SUAS PALAVRAS
Objetivo: Expressar os pensamentos e sentimentos através do uso de frases que permitam uma boa comunicação.
Material: Papel ofício e lápis preto.
Grupo em círculo, em pé. Formar duplas e sentar-se, espalhadas pela sala. Dar a cada dupla uma folha de papel e um lápis. Pedir que listem todas as frases que ouvem freqüentemente no seu dia-a-dia e que consideram agressivas, ofensivas ou que causem desconforto. Tempo para execução. Pedir a cada dupla que de todas as frases escritas/listadas, escolham a mais forte para apresentar ao grupo. Quando todas as duplas tiverem escolhido sua frase, pedir que encontrem uma forma clara e gentil de dizer a mesma coisa.E Cada dupla lê para o grupo a frase original e a frase transformada.
Plenário: o grupo comenta o que descobriu ao fazer as comparações entre as maneiras diferentes de dizer a mesma coisa, refletindo sobre diferenças entre as frases originais e transformadas e os sentimentos após elas.
Observação:
Através deste trabalho, as pessoas podem perceber formas diversas de dizer o que sentem sem ofender os outros. É possível aprender a referir-se ao sentimento alheio sem julgar, avaliar ou criticar os atos ou o jeito do outro.
O instrutor deve chamar a atenção do grupo para o fato de que qualquer pensamento ou sentimento pode ser expresso, desde que de forma respeitosa. É importante que os participantes percebam que frases agressivas ou em tom de acusação impedem o outro de ouvi-las, gerando uma atitude defensiva ou de ataque. A maneira mais eficiente de nos fazermos ouvir é expressar nossos sentimentos evitando julgamentos ou interpretações.
PERCEBENDO O GRUPO
Objetivo: Promover a comunicação entre todos os participantes do grupo.
Material: Papel ofício e lápis.
Grupo em círculo, sentado. Cada participante recebe uma folha de ofício em branco, escrevendo o seu nome no alto dela. A um sinal do instrutor, todos passam a folha para o vizinho da direita, para que este possa escrever uma mensagem para a pessoa cujo nome se encontra no alto da folha. Assim, sucessivamente, todos escrevem para todos até que a folha retorne ao ponto de origem. Fazer a leitura silenciosa das mensagens recebidas. Plenário: comentar com o grupo o seu trabalho:
- O que foi surpresa para você?
- O que já esperava?
- O que mais o (a) tocou?
Esta atividade é muito rica e possibilita a participação de todos os componentes do grupo. A sua aplicação na se esgota nessa temática, podendo ser utilizada, também, na finalização de uma etapa de trabalho ou mesmo na conclusão do grupo. É uma atividade que pode ser repetida em fases diversas do processo grupal, como forma de facilitar a comunicação e avaliar as relações entre os componentes.
PERCEPÇÃO
VIU ?
Objetivo: Percepção visual, atenção e extrapolar limites.
Formar duas filas, uma de frente para a outra. Os pares deverão observar durante 1 minuto o seu parceiro, após este período, todos viram de costas para seu par e trocam de posição algum objeto que estiver usando. Haverá várias rodadas e os objetos trocados não deverão ser consertados até o final da atividade.
RÓTULO
Objetivo: Percepção e pré-conceito.
Material: Etiquetas adesivas, com uma frase para cada participante do grupo.
Se a turma for grande, dividi-la em grupos de aproximadamente 5 integrantes. Coloca-se na testa de cada participante um rótulo com uma frase e peça ao grupo para agir com cada um de acordo com o que está escrito no rótulo.E A pessoa não fica sabendo o que está em sua testa, mas terá que identificar qual o seu rótulo, a partir do comportamento do grupo.
Observações:
Exemplos de frases para os rótulos:
- Estou carente.
- Sou mentiroso.
- Sou o dono do saber.
- Sou muito inteligente.
- Falo demais.
- Estou nervoso.
- Não ligo para nada.
COMO PERCEBO A REALIDADE?
Objetivo: Perceber que a realidade possui vários ângulos.
Material: Cópias da figura em anexo.
Distribuir entre os participantes cópias da figura. Pedir a cada um que observe o desenho e diga o que está vendo. Dividir o grupo em dois: de um lado aqueles que vêem a moça, de outro aqueles que vêem a velha.
Pedir a cada grupo que escolha alguém para defender a imagem que o grupo percebeu. Deixar que cada um tente convencer o outro de que a imagem que está vendo é real. Após alguns instantes, orientar para que voltem ao grupão. Orientar o grupo para que todos percebam as duas imagens (moça e velha). Discutir a importância de perceber a realidade sob vários ângulos e que para perceber o que o outro defende tem de se olhar do ponto de vista dele; isto não significa abrir mão daquilo que acredito, apenas que posso compreender um ponto de vista diferente do meu.
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